"Quando as coisas não andam bem na sua cabeça,elas não andam bem em lugar nenhum".Nessa perspectiva é válido analisar o pensamento da historiadora Laura Mello no que se refere à importância em debater as doenças mentais hodiernamente,dessa maneira argumentar a problemática é imprescindível para que o agravamento não ocorra. Em primeiro lugar,é preciso ressaltar que segundo a Organização Mundial de Saúde o Brasil tem os mais altos índices de depressão e transtornos de ansiedade da América Latina,logo, é necessária a exposição do tema na sociedade a fim de amenizar o estranhamento perante aos enfermos.Ademais,a falta de argumentação agrava a psicofobia,piorando os sintomas de quem sofre a rejeição. Convém lembrar ainda que, além do preconceito,os acometidos pelas enfermidades mentais não possuem políticas públicas que lhes protejam.Segundo a Associação Brasileira de Psiquiatria,o Estado não fornece um atendimento médico ampliado para melhor diagnóstico e acompanhamento do caso,dado isso, os tratamentos tornam-se ineficientes,haja vista,a complexidade das análises dessas patologias. Fica claro,portanto,que o Ministério da Saúde deve criar no âmbito de sua jurisdição campanhas publicitárias e vincular nas mídias sobre as doenças mentais com alertas sobre sintomas e tratamentos.Além disso,deve-se inserir no SUS profissionais como psiquiatras e psicólogos que atendam de forma efetiva nos postos de saúde para que,os doentes tenham tratamento adequado.Ademais,o Programa de Saúde da Família deve ter esses especialistas efetivados em seu quadro de pessoal,visto que,o programa atende todo o país.Talvez assim o tabu das doenças mentais seja quebrado.