Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: A importância de se discutir doenças mentais na contemporaneidade

Redação enviada em 04/04/2019

Uma série denominada, “Os 13 porquês”, foi motivo de muita discussão. Ela conta a história de uma menina chamada Hana, ainda no colegial, que comete suicídio. Em inúmeras cenas, é possível ver o sofrimento da mesma que convive com as doenças mentais. Só após o suicídio da personagem que as pessoas do seu círculo social e do seu colégio passam a discutir sobre os transtornos psicológicos. Traçando um paralelo com a realidade, essa história de ficção é muito comum nos dias de hoje. Em primeiro lugar, deve-se atentar para a falta de conscientização da sociedade em relação as doenças mentais, que ainda é muito pouco discutida, e isso reflete na falta de sensibilidade e empatia geral. Evidencia-se nas esferas sociais, que pessoas adoecidas são excluídas da interação, por serem vistas ainda com muito preconceito, como fracas e incapazes. Essa atitude de discriminação contribui para gerar um sentimento de solidão e falta de apoio nas pessoas com transtornos psicológicos. Além disso, pesquisas feitas pela Organização Mundial de Saúde (OMS), constatam que as doenças mentais são as principais causadoras de suicídio pelo mundo, indicando-se que essa população é negligenciada e há falta de cuidados, por esse assunto ainda ser um tabu, muitas pessoas sofrem com a negação das doenças e acabam por não procurar ajuda, é fato que esse é o século dos transtornos psicológicos, porém a discussão sobre o tema não cresce conforme o número de indivíduos afetados. Portanto, é de suma importância que o governo reforce a divulgação de informações sobre as doenças mentais, tais quais, números para procurar ajuda, postos que atendem gratuitamente, e na discussão sobre o tema pelas vias midiáticas, e nas escolas, com o intuito de conscientizar a população, para desmitificar o assunto, diminuindo a discriminação de quem sofre com transtornos mentais, garantindo assim o direito de todo cidadão à informação, saúde pública e gerando uma sociedade mais inclusiva.