Nise foi uma das primeiras mulheres brasileiras a se formar em psiquiatria, e teve grande importância nesse campo, mudando a maneira de como se tratava doenças mentais. Entretanto ainda há muito o que mudar na forma em como a população enxerga doenças mentais, ainda mais quando doenças como depressão, ansiedade vem se tornando cada vez mais comuns. A pressão escolar, familiar e social são apenas algumas das causas para o aumento de pessoas com ansiedade no Brasil. Como resultado, pesquisas feitas pela Organização Mundial de Saúde, demonstram que o Brasil se encontra em primeiro lugar no ranking mundial de ansiedade e em segundo lugar no ranking de depressão perdendo apenas para os EUA. A internet é um enorme agravador da pressão social, pois passa uma falsa sensação de inclusão social, fazendo com que pessoas que se sentem excluídas socialmente procurem cada vez mais redes sociais, como uma forma de escapatória. Ainda há um preconceito velado com o famoso "mal do século", a depressão. É comum pessoas se recusarem a ir em psicólogos, usando um famoso bordão, "tá falando que eu sou maluco?". Entretanto, doenças mentais são como qualquer outra e precisam de tratamento. Não obstante a população ainda vê pessoas que frequentam psiquiatras como loucas e automaticamente se afastam delas, agravando ainda mais a doença. Logo, ainda a formas de diminuir o avanço de doenças mentais, com o intuito de manter a população saudável. O Ministério da Saúde unido ao Ministério da Educação, deve promover propagandas em escolas, postos de saúde e em mídias sociais, com intuito de informar a população na tentativa de quebrar o paradigma social e diminuir o preconceito com tratamentos psicológicos. Dessa forma, o Brasil poderia superar o alto índice de pessoas com problemas psicológicos.