Na fase romântica conhecida como “mal do século”, temas como o suicídio e depressão eram tratadas de forma comuns nas obras, deixando-se a entender que tais eram fins cabíveis para certos entraves. De forma análoga as obras desse período, hodiernamente, esses e outros problemas são tratados com futilidade por parte da sociedade, a qual observa essas facetas sob um olhar passivo e dá margem para que aumentem sua incidência. Em análise primária é valido ressaltar como as doenças mentais são tratadas na sociedade contemporânea. A banalização dessas doenças mostra-se nítido no uso inapropriado dessas enfermidades para descrever situações do cotidiano, tais usos são frutos, principalmente, de uma herança social e histórica, na qual as pessoas com doenças mentais são inferiorizadas, assim, aqueles acometidos por essas doenças, encontram-se sem amparo e tomam, às vezes, medidas radicais como suicídio. Ademais, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 90% dos casos de suicídio estão relacionados às doenças mentais, sendo a depressão o motivo principal. Destarte, fica clara a gravidade do problema, principalmente quando majoritária parte da população não tem dinheiro ou menospreza, inclusive, o papel do psicológico no amparo dos enfermos. Portanto, é evidente a necessidade de mudança, principalmente na esfera social. O Ministério da Educação juntamente coma mídia televisiva poderia veicular propagandas a fim de subverter a visão social acerca das doenças mentais e da importância do psicólogo, dessa forma essas enfermidades seriam tratadas com seriedade, tais quais as outras, além disso, a criação de ONGs para dar assistência às famílias de baixa renda promoveria um amparo a todas as classes da esfera social, dessa forma, talvez, as doenças mentais seriam tratadas com importância.