"Quando estava no exército me deram uma medalha por matar 2 homens, mas me dispensaram por amar 1". A frase do militar americano Leonard Matlovish, sem dúvida reforça um dos principais problemas enfrentados pelo grupo LGBT, a homofobia. Em um contexto em que tudo aparenta ser aceito e moderno, parece ser mais fácil desintegrar um átomo do que vencer o preconceito que pessoas homossexuais sofrem. Fato é que a questão da homofobia no Brasil exige uma discussão mais ampla, pois um país que se diz tão avançado e globalizado ainda perpetua atos que geram o retrocesso da sociedade. No período da Ditadura Militar a repressão fazia parte do cotidiano dos brasileiros, no entanto, quando se tratava dos homossexuais a punição era muito pior. Nesse período gays, lésbicas, travestis e transexuais eram literalmente perseguidos e torturados pelos militares, com o argumento que tais atos iam contra os valores morais da família tradicional. Atualmente, mesmo vivendo em outro contexto histórico, os homossexuais ainda sofrem com atitudes que provam o quão triste são suas realidades, exemplo disso é o caso da travesti Dandara no Ceará, que foi morta brutalmente pelo simples fato de não ser aceita pelo que é. Dessa forma, vê-se que o sofrimento do grupo dos LGBT não é algo atual e por esse motivo é preciso que haja maior aceitação dos mesmos, para que assim exista de fato direitos igualitários. De acordo com a Constituição Federal de 1988, todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza e mesmo que isso ainda esteja longe de se concretizar, há iniciativas que podem ser um grande passo para a igualdade. Nas tardes do dia 26 de junho de 2015, a hashtag #LOVEWINS viralizou na internet e nas redes sociais após uma grande conquista dos LGBTs, a legalização do casamento homoafetivo nos cinquenta estados dos Estados Unidos da América. Diante disso, percebe-se que mesmo que ainda exista países que negam os direitos básicos para essa minoria, o amor (r)esiste e não podemos negar isso. Portanto, em virtude de tudo que foi mencionado ao longe dessa discussão, espera-se esforços para promover avanços contra o problema da homofobia brasileira em questão. Nessa perspectiva, primeiramente cabe ao governo promover investigações mais intensas, com propósito de punir de forma adequada quem pratica atitudes sociais que descumpram com a determinação da Constituição. Além disso é de suma importância que haja na sociedade que se diz laica, a inclusão de palestras e debates em escolas, com o auxílio de professores e psicólogos treinado, afim de promover um maior reconhecimento a cerca das mudanças sociais. Assim, a ideia de respeito e cooperação social em prol de um meio de convivência melhor, será de fato algo palpável.