Hipocrisia, julgamentos, intolerância, inflexibilidade, intransigência, severidade, austeridade e por fim, incompreensão. Sinônimos esses, adquiridos aos que se auto intitulam “palatinos da moralidade e bons costumes”. Assim, a ridicularidade exercida decorrente ao preconceito toma proporções absurdas, apenas pelo prazer do escarnio ao homossexual. Inconcebível conviver com a ignorância alheia, coexistir em uma sociedade que se preocupa com a opção sexual de seu semelhante, onde existem pessoas que morrem de fome. De certo que todos são iguais perante a constituição, possuem assim mesmos direitos e deveres. Surpreendentemente, líderes religiosos estão exercendo papel novo perante a sociedade, juízes da moralidade. O poder que lhes foi dado frente à instituição religiosa certamente perturbou-lhes o raciocínio procedendo sem ponderação. Com efeito de que semelhante atrai semelhante, a imbecilidade não fugiria a este preceito. Em suma, a opção sexual é própria de cada indivíduo, fazendo dessa uma intimidade que diz respeito de quem a possui. A falta de complacência apenas repercute o ódio incutido na falta de moral do ser, gerando apenas desconforto e desamor no convívio social.