O marco do início da idade contemporânea foi a Revolução Francesa, em 1789. Seu lema era "liberdade, igualdade e fraternidade". Porém, atualmente, muitos parecem querer um retrocesso nos direitos civis, ao demonizar a liberdade de opção sexual. Então, surge a pergunta: como resolver a questão do preconceito contra os homossexuais? Este assunto é a causa de muitas polêmicas. Em 2013, o "projeto da cura gay", e agora, em 2015, a propaganda da Boticário fizeram muitos defensores da "família tradicional" demonstrar sua homofobia. E eles usam um argumento segregacionista que se assemelha ao usado contra os judeus na Alemanha nazista. Tudo isso baseado em uma interpretação tendenciosa de livros religiosos e na dificuldade de aceitar conceitos e ideias novos. A situação piora quando grandes lideranças acabam influenciando a homofobia. Alguns políticos, que deveriam estar lutando pelos direitos do cidadão e melhoras no país, bem como alguns pastores, atuam no pensamento de muitos e demonizam os LGBT -lésbicas, gays, bissexuais e transsexuais-. Assim, a religião, que deveria disseminar amor e paz, e o Estado, que tem o dever de garantir os direitos civis, acabam difundindo o ódio. Portanto, fica clara a necessidade por medidas concretas. Segundo Mandela, o homem não nasce sabendo odiar, ele aprende tal conceito. Então, também é possível ensinar as pessoas a conviver. Para tanto, escolas, mídia e ONGs, com a verba governamental, podem se unir e, através de campanhas publicitárias, novelas, passeatas e palestras, mostrar ao público o mal da homofobia e demonstrar como é possível aceitá-la. também cabe ao governo, punir, como forma de exemplo, os casos graves de homofobia.