Da idade da pedra ao homem de plástico, a homossexualidade se faz presente nas relações sociais dos indivíduos. Juntamente com esse tipo de comportamento afetivo, acompanha-se uma onda de preconceitos pouco fundamentados os quais tentam a todo custo denegrir a imagem do convívio homossexual na sociedade. Porém, os direitos do cidadão surgem como uma forma de disseminar o respeito e garantir que todos, perante a lei, sejam defendidos. É preciso vencer a era da intolerância, fazendo valer o espírito real da democracia e do amor. A justiça tem o papel social de promover a igualdade entre os povos, atendendo à realidade que a cerca. Sendo assim, direitos civis surgiram no intuito de fazer da homossexualidade uma legítima manifestação de amar e conviver. Em países como a Irlanda e o Brasil, por exemplo, a união homoafetiva já foi estabelecida fazendo com que alguns casais tivessem a possibilidade de constituir uma família. Pesquisas revelam que crianças adotadas por casais homoafetivos têm um ótimo desenvolvimento escolar e são muito bem cuidadas. Mas, por que diante de um mundo tão informatizado ainda existe tanto preconceito sobre o tema? Alguns religiosos extremistas tentam de todo modo tratar a homossexualidade como uma doença, um mal da comunidade que deve ser combatido. Em suas defesas, sempre atestam para o fato de que a instituição família tradicional deve ser preservada: pai, mãe e filhos, usando para isso passagens distorcidas do livro sagrado que a maioria segue: a Bíblia. Nesse contexto, nota-se um real paradoxo pois determinados religiosos ao usarem a Bíblia para explicar suas aversões, se desfazem do sentimento mais importante que ela apregoa: o amor e o respeito ao próximo. Ou seja, a Bíblia não serve para justificar preconceitos velados pela sociedade. Diante do que foi exposto, fica claro que deve-se tirar as vendas dos olhos, afastando da sociedade todo e qualquer tipo de preconceito, desculpas religiosas e paradigmas infundados. Para que se alcance essas transformações, a educação atua como importante ferramenta capaz de demonstrar para todas as pessoas que o Estado deve conviver em harmonia. Palestras socioeducativas que tratam da aceitação da homossexualidade são uma boa opção de atuar como agente transformador dos jovens estudantes, de modo que esses possam levar a mudança até suas famílias. A mídia também têm um importante papel no sentido de estabelecer toda e qualquer forma de amor, promovendo a diversidade. Já a justiça, pode intensificar as penas aos indivíduos que são altamente preconceituosos , na finalidade de se obter um mundo melhor e a evolução do povo.