Título da redação:

Diversidade sim, adversidade não.

Proposta: A homossexualidade nos dias atuais: direitos civis versus preconceitos da sociedade

Redação enviada em 30/08/2017

Em 1840, o professor Britânico Alan Turing desvendou o enigma alemão usado em bombardeios e ajudou a terminar a 2° guerra mundial, dois anos antes do previsto, porém, por ser homossexual foi condenado pelo crime de indecência e passou por castração química que culminou em sua morte. Atualmente, apesar da castração não ser praticada, o público gay sofre diariamente com a intolerância. Nesse contexto a homosexualidade encontra um dos seus maiores desafios: superar à violência e o preconceito em busca de respeito e inclusão. Segundo o grupo gay da Bahia, o Brasil é o país que mais mata travestis e transsexuais no mundo. Isso se deve, principalmente, à grande quantidade de crimes violentos e homicídios que se enquadram como homofobia e criam um cenário enorme de tragédias, como a caso da travesti Dandara que foi apedrejada e morta a tiros no Ceará. Nesse sentido, mesmo com a garantia de direitos e o reconhecimento do casamento homoafetivo, o grupo LGBT continua a sofrer represálias. Prova disso é a expectativa de vida de homossexuais que é menos da metade da média nacional, de acordo com dados da secretaria dos direitos humanos.Logo,a falta de uma legislação específica para o crime de homofobia contribui para o crescimento da impunidade e o número de crimes de ódio. Além da violência, há uma problemática social envolvida com a intolerância dos homossexuais. Como resultado do preconceito, casais homoafetivos enfrentam insultos, rejeições, desemprego e isolamento que partem de vários setores da sociedade, inclusive da família, que por princípios religiosos condenam casais do mesmo sexo. Com isso, a desaprovação da sociedade e exclusão do mercado de trabalho, são consequências dos prejuízos causados pela discriminação que leva a inferiorização do indivíduo, que por medo da repressão, muitas vezes, esconde sua orientação sexual. Em contraste, iniciativas de valorização da diversidade evidenciam que o maior conhecimento das diferenças ajudam a combater o preconceito, por exemplo, a artista drag queen Pabllo Vittar que sempre está presente na mídia dando visibilidade à classe e defendendo a bandeira da diversidade. Fica explícito, portanto, que a tolerância e o respeito são necessários para a inclusão efetiva dos homossexuais na sociedade. Diante disso, é dever do Ministério da justiça, por meio de suas secretarias de segurança pública, desenvolver leis de criminalização da homofobia para punir justamente os agressores. Ademais, é necessário que a iniciativa privada faça parcerias com setores empresariais a fim de garantir a inserção dos homossexuais no mercado de trabalho. Já as entidades educacionais (Escolas, Institutos e ONGs) precisam se unir a sociedade e desenvolver projetos motivacionais, como o nome social, que ajuda na inclusão e diminui o preconceito. Com tais medidas, a homosexualidade poderá fortalecer sua diversidade, com menos violência e preconceito.