Título da redação:

Diversidade sexual

Tema de redação: A homossexualidade nos dias atuais: direitos civis versus preconceitos da sociedade

Redação enviada em 06/07/2015

Nos dias de hoje, a tolerância à diversidade sexual vem sendo cada vez mais debatida na sociedade. Novelas, filmes e programas são alguns dos meios que mais auxiliam na discussão do tema, quando colocam, por exemplo, em seus enredos, personagens que possam cativar o público e tentar aos poucos a aceitação dos telespectadores às diferentes opções sexuais das pessoas. O personagem Félix da novela “Amor à vida” da Rede Globo foi um bom exemplo disso. No entanto, há ainda uma grande resistência da maioria da sociedade à crescente onda LGBT. Uma vez que, no caso do Brasil, o qual possui população majoritariamente cristã, a sociedade acaba, tomada por valores religiosos, rejeitando aqueles que optam por diferentes escolhas amorosas. Além disso, há a rejeição dessa maioria ao grande lobby que parte do movimento LGBT faz. Como o caso da transexual que, na Parada Gay de São Paulo, comparou a crucificação de Jesus Cristo com a discriminação que eles sofrem. Ou seja, há intransigência por parte dos dois lados. Enquanto de um lado, um jovem gay é espancado na rua, do outro, alguns homossexuais se reúnem para ficarem pelados e quebrarem imagens de santos, como no caso que ocorreu na JMJ no Rio de Janeiro. Felizmente, em contrapartida a estes últimos casos, há bons exemplos para serem seguidos. É o caso da Irlanda, país fervorosamente católico, o qual foi a primeira nação a aprovar o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Ou também, o caso do Papa Francisco, o pontífice da Igreja Católica, que, paulatinamente, vem colocando em seus discursos que a Igreja necessita aceitar aqueles que têm bom coração independentemente de suas opções sexuais. Enfim, um debate polêmico como esse merece ganhar cada vez mais espaço na sociedade. É necessário que se discuta sobre ele com parcialidade e racionalidade, e não, com fervor religioso. Pois, o Brasil é um país laico o qual necessita que a Constituição seja includente, e não, excludente, como faz hoje com casais homoafetivos.