No Brasil, assim como na maior parte do mundo, os homossexuais conquistaram lentamente direitos essenciais. Em 2006, no Rio de Janeiro, foi fundada uma igreja voltada predominantemente para o público gay. Passados nove anos, eles já contam com o direito de fazer cirurgia para mudança de sexo pelo Sistema Único de Saúde (SUS) nos hospitais públicos dos Estados; ao Nome Social, que é diferente daqueles pelo quais foram batizados; a adoção e o casamento civil. As conquistas foram importantes, porém ainda existem problemas sérios. A intolerância é um dos mais graves, porque, a partir dela, episódios grotescos têm espaço para acontecer. A fim de que os brasileiros alcancem a ordem e o progresso, lema estampado na bandeira nacional, falta exercitar a tolerância. Seja com relação aos homossexuais ou com qualquer outro assunto que cause mobilização e furor, a irreverência é um passo importante para o insucesso. Gays e heterossexuais pagam milhões de reais em impostos, todos os dias. Não há diferença para um ou outro. Por isso, cada conquista do público LGBT (Lésbicas, Gays, Transexuais e Bissexuais) deve ser aceita e refletida, afinal, são eles os “anormais” mesmo?