Título da redação:

Desejo de pertencer a sociedade

Proposta: A homossexualidade nos dias atuais: direitos civis versus preconceitos da sociedade

Redação enviada em 30/06/2015

Contrastando com a diversidade de gêneros e de uniões dos dias de hoje, a desvalorização do amor remete o homem a sua fase primata. A desmoralização das famílias homo afetivas, de mães solteiras e até mesmo de pessoas que residem sozinhas por opção é enorme. A tradicional família composta por homem, mulher e filhos ainda é preferível no Brasil, com pouca aceitação de uma nova formação. Isso mostra que apesar das muitas mudanças que diariamente ocorrem, a cultura prevalece sobre a maior parte da população, essa situação é um problema a ser resolvido. A nova família brasileira permite grandes variações, visando sempre a felicidade e o bem-estar do cidadão. A liberdade de expressão está ganhando voz, e através da mídia, cada vez mais direitos são garantidos a essa pequena porcentagem da população. Alguns já conseguem casar legalmente até mesmo adotar uma criança, sem necessariamente a presença de um pai e de uma mãe. Um exemplo brasileiro é o da famosa cantora Daniela Mercury, depois de casada e com filhos, assumiu publicamente uma relação homo afetiva, e agora ela e a esposa aguardam na fila de adoção. Entretanto, a religião dominante do país, a católica, não aceita esse novo tipo de formação, e a cultura dos mais tradicionais os impede de acolher totalmente o diferente. Este fato provoca uma exclusão social da família, causando muitas vezes o preconceito contra quem apenas busca sua própria felicidade. A violência física e emocional que essa pequena massa populacional sofre acaba os desmotivando a seguir seus sonhos também. Como já disse o filósofo Rousseau, "a natureza faz o homem feliz e bom, mas a sociedade deprava-o e torna-o miserável. Antigamente as pessoas precisavam esconder mais, já que os valores da família tradicional eram acentuados e não havia um meio de se manifestarem e defenderem. Hoje em dia, essa parte da população já ganha voz e consegue, mesmo que timidamente, lutar pelos seus direitos. A tendência é que a população aceite o diferente, seja a força pelas leis, ou por vontade própria abrindo suas mentes. A mídia hoje é o maior porta voz da luta pelos seus direitos. Para que a atual situação das famílias seja resolvida, o governo deve passar a cumprir com as leis existentes punindo atos preconceituosos. A sociedade deve promover campanhas educativas em favor da diversidade e a inclusão dessas pessoas na sociedade. E o cidadão tem que aceitar que nem todos são iguais, mas todos precisam ser respeitados e amados como gente, e não como algo anormal. Se tomadas tais atitudes por parte de toda a população, o desejo de ser feliz da sua própria forma de vida, respeitando sempre todo tipo de conjugação, deixará de ser utopia para o diferente.