Uma questão sociocultural. O homossexualismo se mostra como algo a mais que a simples denominação de relações afetivas, amorosas e sexuais com indivíduos de mesmo sexo. Este, auto denomina-se como fator de reestabelecimento das relações sociais, a partir de novas concepções de mundo e sociedade, uma vez que está diretamente ligado à questões morais e legislativas. No auge das conquistas e descobertas, em pleno séc XXI, ainda é notório o preconceito dentro da sociedade. A camada LGBT sofre atentados ao pudor, agressões verbais, físicas e emocionais, na justificativa de que estes estão fora dos padrões. Tais fatos podem ser tidos como reflexo da falta de diálogo familiar, uma educação escolar falha e até mesmo o radicalismo religioso. Há uma distorção com relação ao pudor em parte das famílias brasileiras. Questões como violência e adultério não possuem a mesma repulsa que a insinuação da existência de casais homossexuais como indivíduos normais, o que nos faz pensar que os pilares familiares possam estar equivocados - fazendo parecer que a sociedade também esteja -. Sendo assim, o homossexualismo porta-se como um movimento na reestruturação da visão do conceito do homem, uma vez que ele questiona a sua integração como algo acima de questões religiosas e crenças individuais do que é tido como padrão, mas, apenas se mantendo no princípio mais básico de uma nação e sociedade: todo homem é igual perante a lei. Portanto, para a diminuição da homofobia, o incremento de estudos sociais e religiosos diversificados no componente curricular estudantil, junto da moral e cívica, poderá ampliar os horizontes da camada que futuramente será a parte mais atuante da sociedade no Brasil. Além da mídia hoje, tornar aberto estas questões junto com os direitos e deveres cívis, aliando-se à criação de leis por parte do legislativo para a proteção dos homossexuais daqueles que insistem em não respeitar o que para eles lhes parecem diferente.