A constituição brasileira de 1988 garante a todos, incluindo os homoafetivos, o direito legal de cidadania. Nota-se, porém, que por mais que existam os direitos, bem como deveres, na prática nem sempre são respeitados devidos, principalmente, ao fato de a sociedade possuir valores culturais e religiosos retrógrados e inconsistentes com a realidade da maioria das sociedades atuais e isso acaba levando a atos preconceituosos e discriminatórios aos adultos e crianças homossexuais. Por mais que a constituição federal do Brasil garanta a todos os direitos a liberdade, grupos minoritários como o dos homossexuais nem sempre têm seus direitos respeitados apenas por possuírem uma sexualidade diferente da convencional. Contudo, por mais que viva-se em uma sociedade com valores culturais e religiosos arraigados que convencionam a heterossexualidade como a única forma correta de constituição familiar isso não significa que seja o correto. Os casais homossexuais são capazes assim como os “casais normais” de criarem filhos proporcionando a eles cuidados, afeto e proteção. Mesmo a constituição garantindo direitos universais, como o de liberdade de expressão e religiosa, direito a família e a igualdade civil não são respeitados no âmbito social e devido a isso torna-se necessário a existência de leis especificas para os homossexuais, assim como anteriormente foi necessário a criação delas para as mulheres como a Lei Maria da Penha e a do feminicidio. Contudo, o que se mostra realmente importante é a manutenção dela e a garantia de sua funcionalidade para que assim haja enfim a garantia da cidadania a todos. Devido ao fato das pessoas homossexuais descobrirem sua “diferença” em relação aos outros ainda na infância muitas delas são alvos de bulliyng, preconceito e descriminalização no local que deveria torna-las cidadãs e ensinasse o respeito as diversidades. Isso se deve, principalmente, aos fatos de haver diversidade de pessoas nas escolas juntamente com o despreparo de muitas dessas instituições e de famílias que em muitos casos não conseguem ensinar e integra-las da forma corretas e nem proporcionar a aceitabilidade dessa diferença. Torna-se evidente, portanto, a necessidade do Estado junto com os meios de comunicação fazerem campanhas contraria a homofobia para a instauração de ideais mais humanitários. Além disso, a criação de leis, pelo legislativo, que punam com severidade os casos de desrespeito, preconceito e bullying, por exemplo, aos homossexuais, mostra-se eficaz. Contando, ainda, com a implantação de cursos para instrução dos profissionais da educação conseguir garantir maior aceitação das crianças e jovens homossexuais e o acompanhamento de assistentes sociais para as famílias que não conseguem lidar com a opção sexual de seus filhos assim como para as famílias com casos de crianças que são preconceituosas com os homossexuais na escola.