Percebe-se que após a laicização,onde as decisões do Estado independem da "aprovação" da Igreja,houve e há divergências entre esses dois poderes que regem e influenciam a sociedade.A inquietação de cristãos,independente da religião que seguem,foi notória após os Estados Unidos ter legalizado o casamento homoafetivo nos cinquenta Estados americanos. A emenda constitucional deu-se no artigo 1.723 do Código Civil,onde estabelece a união estável heterossexual como entidade familiar,que foi expandida a casais do mesmo sexo,concedendo direitos igualitários a todos e equiparando a união homossexual à heterossexual. A legalização foi repercutida mundialmente e traz consigo diversas mudanças no quadro familiar que até então era composto por figura paterna e materna como base da constituição de uma nova união amorosa.A divergência ocorre porque cristãos,que teem a Bíblia Sagrada como fundamento da sua fé e seguem seus ensinamentos,não concordam com tal prática e justificam sua base ideológica a partir de citações que abominam a relação entre pessoas do mesmo sexo. O preconceito é desvelado e assola grande parte da população mundial.Quem pratica o ato e/ou apoia,direta ou indiretamente,é chamado de pecador.Em contrapartida,quem contraria e se opõe é tachado como homofóbico. Portanto,é perceptível que a cada dia a sociedade sofre alterações estruturais,sejam benéficas ou desfavoráveis,que atingem a base econômica,política,familiar e psicológica dos indivíduos que a compõe.Assim,num país onde o livre arbítrio e liberdade de expressão são possíveis,resta-nos a aceitação,mesmo que não o apoio,à essas modificações cotidianas.