Atualmente o homossexual é visto como deve ser, uma pessoa comum, que sente, sofre, ama, luta, contudo sabe-se que nem sempre foi assim. Por muito tempo o homossexual foi tarjado na sociedade como vagabundo, fanfarrão, pecaminoso e desrespeitoso. Isso fez com que jovens e adultos se escondessem com medo da violência contra eles que era crescente, e dos insultos e apelidos que ainda lhes são empregados. Os direitos civis estão sendo alcançados, mas o desprezo das pessoas vem sendo o mesmo. Alguns colocam a culpa na religião e outros na tradição, quando na verdade a fonte desse pensamento discriminatório é a falta de senso de cidadania, que deveria ser ensinado nas escolas, praticados na sociedade e apresentado desde o berço. É com a cidadania que as pessoas aprendem a se respeitar, conviver com as diferenças e englobar todos os costumes e tradições sem ofender ou menosprezar a cultura ou escolhas do outro. Mais do que aceitar é necessário valorizar as diferenças. Querer acabar com a tradição ou com princípios religiosos é declarar guerra social, guerra ideológica. Para acabar com o preconceito é preciso reformar a educação nos países preconceituosos com base na cidadania e convivência, sem perder suas tradições, moldar a sociedade nos moldes da paz e da justiça, sem denegrir a imagem ou os valores de ninguém. Sendo assim, a proposta de acabar com a homofobia deve ser vista como uma atitude justa para ambos os lados, para a melhor convivência, tendo assim direitos iguais para todos independente de sua orientação sexual, considerando o resgate de uma sociedade mais fraterna, e principalmente, transmitindo respeito e amor seja para quem for.