Título da redação:

Brasil: homossexualidade e compaixão seletiva

Proposta: A homossexualidade nos dias atuais: direitos civis versus preconceitos da sociedade

Redação enviada em 31/08/2015

Historicamente, o Brasil é um país do pensamento individual. A cultura de pensar coletivamente atendendo as necessidades das maiorias e respeitando as minorias é pouco exercida. Com isso, observamos que a laicidade do estado vive sendo ferida em detrimento de uma ou outra crença. Há como conviver com a diferença sem precisar impor à força seu ponto de vista como único e verdadeiro? Relacionamentos, famílias, casamento são conceitos mutáveis. Novas formas de relacionamento emergem com a união estável à três e o poliamor. Novas configurações de família surgem com a união civil homossexual e a possibilidade de adoção. E o casamento arcaicamente escolhidos pelos pais e impostos agora estão libertos de suas convenções. A mudança é constante e natural, mas o novo assusta. E movidos por teores religiosos existe os que não toleram as diferenças. Todas essas realidades existem, sempre existiram e continuarão existindo. Discutir os prós e contras de abordar em livros a homofobia, por exemplo, é plausível já que a sociedade precisa estar consciente dos benefícios. Porém, justificar com argumentos religiosos é negar a existência de outras formas de conceber o divino e seus dogmas. E, esse deslocamento de pensamento movido pela fé cega e por argumentos sem embasamento prejudicam muitos casais que nada pretendem além de serem felizes como qualquer outro. Cabe ao Estado a regulamentação de direitos para as minorias e assim o fez determinando a obrigatoriedade da realização do casamento civil gay. Assim, a comunidade LGBT espera que ocorra com a homofobia (agressão motivada pela orientação sexual), transfobia, e que, acima de tudo haja tolerância. Respeito com a diversidade. E a não promoção do caráter reduzido a sua forma de amar.