Embora a comunidade homossexual esteja conseguindo conquistar alguns direitos, como a união estável, ainda há diversas formas de preconceito. Para muitas pessoas, ainda há um certo desconforto quando se trata do homossexualismo, chegam a sentir ódio, até mesmo agir com violência. A sociedade ainda caminha a passos lentos nesse aspecto. Autor do projeto que ficou conhecido como cura gay, O Deputado Federal e, pastor evangélico, João Campos é um exemplo de pessoa preconceituosa. Propor uma cura, é tratar o homossexualismo como doença. É inadmissível um parlamentar, que tem a função de contribuir com a manutenção da democracia, extinguindo qualquer tipo de preconceito venha protocolar um projeto que é totalmente contraditório com a sua função, fica evidente a incapacidade do deputado de tratar de assuntos polêmicos que exija neutralidade dos seus conceitos religiosos. É fácil encontrar pessoas que pensam como o deputado João Campos. Cenas de discriminação, ódio e violência contra os gays é muito comum. Um grupo homoafetivo da Bahia divulgou em julho de 2015 dados que mostram que os crimes contra homossexuais cresceram 31% em relação ao ano de 2009. Desse modo, ao invés de propor uma cura, os parlamentares deveriam criar leis que sejam mais rígidas para coibir a violência. Portanto, é necessário continuar cobrando do poder Legislativo, através de campanhas e protestos, leis mais rígidas que punem com mais severidade. É preciso que o poder Executivo destine verbas para palestras e debates, nas escolas, nas universidades e na comunidade em geral, com o intuito de conscientizar a população de que a homossexualidade não é uma doença, de modo que, a sociedade comece a respeitar a orientação sexual de cada um.