A homossexualidade nunca foi tão discutida quanto na sociedade contemporânea. A grande questão é: se o casal homo-afetivo poderá repassar os valores devidos para a formação saudável de uma criança e quais os riscos isso pode trazer para a formação psico-social desse menor. É certo que família é um conjunto de pessoas que interagem entre si em um espaço que é conhecido como lar e há trocas de amor, carinho, afeto e respeito entre esses indivíduos. Além disso, há o regimento de normas, condutas e regras para que aja um bom procedimento familiar, que na maioria das vezes são ditados pelo “cabeça da casa”, o pai, herança advinda da sociedade patriarcal. O numero de manifestações em busca direitos civis aumenta periodicamente á medida que os casais homossexuais desejam casar e ter famílias. O que torna o debate em questão ainda mais acirrado quando envolve a religiosidade, que por pregar princípios contrários nega a realização de cerimônias homoafetivas. Max Weber elaborou a Ação Social para estudo da sociedade onde acredita que cada indivíduo é responsável por suas ações e que por isso deve aceitar a opinião do próximo sem precisar ofendê-lo. No entanto, não é somente aceitar a ideologia de busca por reconhecimento constitucional dos homossexuais, mas sim, analisar a forma como eles estão sendo reivindicados. Se a questão é formar uma família, que os direitos sejam reivindicados de acordo com os princípios democráticos, éticos e não de maneira coercitiva, como tentaram usar a cartilha escolar para tratar de assuntos sobre a sexualidade e por vez eróticos, para crianças ainda em fase de formação psicológica. A aceitação popular será uma grande vitória para os homossexuais, e se a ideia irá trazer benefícios ou prejuízos para a família moderna, há algo que poderá responder: o tempo.