A questão da homossexualidade nunca foi tão visível, discutida e presente nas mídias, como atualmente. Apesar de se parecer uma discussão nova, o tema data dos primórdios da humanidade, havendo, inclusive, registros bíblicos que tratam do assunto em um contexto histórico. É de se destacar que a formação cultural da maioria dos povos no mundo cultivam a orientação heterossexual e fazem dela um assunto de cunho moral e religioso. Dessa forma, quando um indivíduo possui uma orientação homossexual é, não raramente discriminado e acusado de descumprir os costumes morais e sociais. Os preconceitos social e religioso aos homossexuais são, atualmente, as duas principais questões a serem repudiadas quando se trata do assunto homossexualidade. Prova disso é o fato de vários homossexuais serem recusados em postos de trabalho devido à opção sexual, motivo este que nem sempre é claramente mencionado como sendo a razão da recusa, e também, o fato de serem tratados em várias comunidades religiosas como pessoas que possuem distúrbios espirituais. Pode-se mencionar também os frequentes registros policiais de atos de violência a homossexuais, caracterizando a homofobia. A questão da orientação sexual deve ser abordada tendo em vista o Direito Civil. Ela é uma escolha pessoal e, por isto, faz parte do direito de liberdade individual e não deve ser julgada sob outra ótica senão a do próprio indivíduo, em especial nos países laicos, como o Brasil e a maioria dos países do mundo. Para seguir avançando na quebra do preconceito aos homossexuais, as escolas precisam intensificar suas ações junto às crianças, adolescentes, jovens e pais, através de aulas, palestras e grupos de discussões que promovam a tolerância social ao diferente. O Estado deve, também, punir rigorosamente os atos homofóbicos através da criação e aplicação de leis, como a da Homofobia, em vigência no Brasil.