Título da redação:

A família do século XXI.

Proposta: A homossexualidade nos dias atuais: direitos civis versus preconceitos da sociedade

Redação enviada em 23/10/2015

O conceito de família no século XXI não é mais aquele formado por um homem uma mulher e filhos, visto que casais homossexuais estão conquistando seus direitos e abrindo espaço para discussões sobre o modelo de família. Entretanto, ainda é notório o grande preconceito enfrentado, decorrente à uma sociedade conservadora e preconceituosa que não admite a diversidade,porém, uma notável parcela luta e apoia os direitos dos casais homoafetivos, que consolidam a base da democracia e a igualdade entre todos perante a lei. Durante muito tempo a homossexualidade foi considerada uma doença, principalmente do ponto de vista religioso. Todavia, na atualidade, esse paradigma está sendo quebrado , mas ainda encontra forte resistência. Vários países como Qatar e Tanzânia não aceitam esse tipo de união, penalizando de forma severa e desumana. Assim, constituir família - seja ela heteroafetiva ou homoafetiva- é um direito que deve ser assegurado a todos. Várias reivindicações foram feitas ao longo da história a quem detinha o poder, a Revolução Francesa foi um marco na busca de direitos dos mais necessitados. Segundo as constituições liberais todos possuem direitos iguais, entretanto uma minoria que não se encaixa nos modelos tradicionais é marginalizada, como a comunidade gay. Os direitos civis tão almejados por essa comunidade, aos poucos estão sendo cedidos, principalmente em países desenvolvidos como Estados Unidos e Canadá, mas também países em desenvolvimento como Brasil que recentemente assegurou em alguns estados estes direitos. Em decorrência a essa resistência que estes grupos enfrentam, cabe ao Governo e à sociedade aceitarem e difundirem – através de campanhas e políticas públicas - a ideia de igualdade entre todos e o real sentido da palavra família, que se aplica a toda união entre pessoas, sejam do sexo oposto ou não. Também é dever da instituição familiar, orientar as crianças e adolescentes para a aceitação ou até mesmo apoiar a orientação sexual desses jovens, além da participação efetiva da escola. Assim, se formará uma sociedade mais justa e igualitária.