Título da redação:

A aceitação começa na infância

Proposta: A homossexualidade nos dias atuais: direitos civis versus preconceitos da sociedade

Redação enviada em 15/07/2015

No ano de 2013, foi legalizado o casamento de pessoas do mesmo sexo, e juntamente com os beijos gays que as novelas passaram a transmitir foram alavancadas uma série de críticas e boicotes, de principalmente religiosos fundamentalistas, que defende a conservadora formação familiar de um homem e uma mulher. No Brasil, muitas vezes os homossexuais acabam sendo reprimidos e mortos por tais extremistas, o que contradiz a lei do país que aceitou a liberdade matrimonial dos mesmos. Os homossexuais, ao que se compara aos anos remotos vividos, estão ganhando força e voz lentamente, visto que outrora passaram pela condição de doentes, o que acaba com sua formação política pois ninguém ouvirá uma pessoa que é considerada louca. Entretanto, a sua posição na sociedade ainda não é confortável, quantas foram as vezes em que a palavra gay foi usada pejorativamente? Sobretudo vale constar que uma simples opção sexual ainda pode acabar prejudicando as suas relações familiares e profissionais. Ao longo da história, a humanidade sempre demonstrou atitudes de segregação e exclusão da grande massa sobre a minoria. A exemplo do Apartheid de negros na África do sul e do genocídio judeu na Alemanha, atualmente são os homossexuais que se veem desprivilegiados. A sociedade, que a princípio, segue dogmas representativos da igualdade e fraternidade entre os indivíduos, quando se trata do homossexualismo se desvirtua a tal ponto que lembra os episódios mais extremos já acontecidos. Segundo as mais “tradicionais e inatingíveis” famílias brasileiras a opção sexual é influenciada pelo meio em que vive o indivíduo, isso significa que revelar para uma criança o que é um homossexual, é impensável. Tais argumentos, embasam críticas que caem sobre as novelas e programas de televisão que passaram a mostras beijos gays em canais abertos. Contudo, observa-se que crianças que não tiveram contato com as diferenças – no caso sexual – são mais propícias para o estranhamento, logo possuem maior capacidade de julgar em detrimento da compreensão. Fica claro, portanto, que mesmo o Brasil se abrindo para o matrimônio homossexual ainda se limita para uma série de direitos. É necessário o entendimento social acerca das diferença para que os direitos sejam garantidos, e para isso a mídia, o governo e a família são fundamentais, a primeira transpassando as diferenças nas opções sexuais, o segundo garantindo-as por meio de leis protecionistas e a terceira aceitando-as e permitindo o seu contato com as crianças.