Nos versos da Música de trabalho, "Sem trabalho eu não sou nada/ Não tenho dignidade/ Não sinto o meu valor/ Não tenho identidade", a banda Legião Urbana revela a importância do trabalho na vida do indivíduo. No entanto, embora a Lei Áurea tenha sido assinada 1888, atualmente algumas formas de trabalho se assemelham, e muito, com a escravidão. Nesse contexto, uma análise histórica permite concluir que a Revolução Industrial gerou transformações notórias à vida dos homens, mulheres e até mesmo crianças, pois as condições de trabalho eram péssimas, e ainda com jornadas exaustivas. Por analogia, essas características são encontradas em muitos estados brasileiros, principalmente no interior do país. Dessa maneira, o sociólogo Karl Marx define como exploração todo o valor que é apropriado pelos donos dos meios de produção, e que não é repassado aos trabalhadores. Contudo, no momento a Legislação brasileira define como trabalho escravo casos em que há o uso de armas, ameaças, ou documentos retidos pelo empregador. Fica evidente, portanto, a necessidade de combater o trabalho escravo de forma imediata. Assim, cabe ao Governo aumentar o valor gasto com a fiscalização, em virtude do resgate dos trabalhadores em situações degradantes. Ademais, fica a cargo da sociedade denunciar práticas trabalhistas que vão em sentido contrário aos Direitos Humanos, uma vez que, de acordo o ativista Martin Luther King, "toda hora é hora de fazer o que é certo".