A objetificação social dos indivíduos está relacionada a aspectos escravistas, os quais a exploração e o lucro se sobrepõem à dignidade humana. No Brasil, o combate a essa situação fortificou-se ainda mais com a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) juntamente as aprovações de sindicatos a partir do governo Vargas. No entanto, a busca por crescimento e facilidades econômicas para determinados grupos aliados às quedas nas fiscalizações ao combate do trabalho escravo, modelam uma sociedade retrógrada as próprias bases jutas e dignas que propõe. É válido ressaltar, de início, que a escravidão contemporânea, segundo a Organização 50 Forfreedom, gera um lucro mundial de 150 bilhões por ano. O Brasil é uma das economias que contribui com essa situação, sendo o setor agrário nacional de grande relevância, alavancado pela mão de obra barata e superexplorada em diversos Estados. A síntese é a retirada da cidadania dos explorados, já que ficam à mercê da proteção constitucional sob suas atividades trabalhistas. Logo, a sociedade expressa desfalques relacionados às garantias de direitos básicos e é impedida de alcançar uma maior justiça social. Ademais, a despreocupação do governo brasileiro à prevenção da escravidão moderna torna-se mais nítido a cada dia. De acordo com dados da Folha, em seis anos houve uma queda de 70% nos investimentos para a fiscalização e combate do trabalho escravo. Isso corrobora na degradação de grupos como agentes sociais ao terem menos participação política e econômica, considerando as condições salariais em determinados setores devido a mão de obra quase ou sem custo da nova escravidão. Assim, o jogo econômico-social é formado sem escrúpulos à execução das relações trabalhistas. Portanto, a escravidão limita o indivíduo a um objeto a ser explorado sem considerações dignas a sua humanidade. Para haver o combate efetivo disso, o governo brasileiro deve voltar a investir nas fiscalizações e o Lesgislativo reprovar qualquer proposta que minimize a significado do trabalho análogo à escravidão. Além disso, ONGs precisam promover a conscientização da população e a inclusão daqueles submetidos ao escravismo por meio de discursões com relatos dinâmicos entre esses grupos. Por fim, a sociedade poderia minimizar os efeitos da escravidão moderna à manutenção das garantias civis.