Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: A Escravidão contemporânea e seus Efeitos no Brasil

Redação enviada em 27/01/2018

Depois de 130 anos de assinada a Lei Áurea, o Brasil ainda enfrenta problemas, como a escravidão. Uma triste realidade que deve ser combatida, pois viola os direitos humanos e compromete garantias constitucionais de muitos cidadãos. A escravidão contemporânea é diferente da acorrida no século XIX, porque naquele momento o ser humano era visto como uma propriedade, entretanto, nos dias de hoje é considerado uma ferramenta para maior obtenção de lucro. Desse modo, a desigualdade econômica é a principal causa para a escravidão atual, conforme o sociólogo Kevin Bales. Nessa perspectiva, é importante analisar o conceito de mais-valia, de Karl Marx, base do sistema capitalista, uma vez que a valor do trabalho e o salário recebido pelo trabalhador denota uma desigualdade. Portanto, quanto mais barato a mão de obra maior o lucro obtido. Contudo alguns empresários ignoram a Constituição Federal e submetem seus empregados a jornadas exaustivas e condições degradantes, como falta de moradia adequada e situações mínima de higiene, configurando trabalho escravo. Nesse contexto, o Estado possui o dever de fiscalizar e punir os culpados, permitindo conforme a Carta Magna que todos os cidadãos brasileiros gozem de uma vida digna e livre. Todavia, isso não está acontecendo, pois, de acordo com dados do Instituto de Estudos Socioeconômicos, 70% dos recursos da Secretaria de Inspeção do Trabalho foram cortados no contingenciamento de gastos de 2017. Logo, isso evidencia a falha do Poder Público no combate ao trabalho escravo no país. Por conseguinte, milhares de brasileiros continuam a viver em situação de escravidão, devido à negligência das autoridades competentes. Fica claro, portanto, que essa conjuntura precisa mudar. Como forma de garantir isso, é primordial que o Governo Federal, em parceria com estados e municípios, para um amplo alcance, invista na contratação e treinamento de mais agentes responsáveis pela fiscalização das condições de trabalho no país, por meio da realização de concursos, com a finalidade de combater a escravidão com mais eficácia. Em consonância, as ONGs, como “Escravo, nem pensar!” têm o papel de informar os cidadãos para que estes identifiquem tal situação e denuncie. Assim, o Brasil poderá se tornar uma nação realmente mais igualitária.