Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: A Escravidão contemporânea e seus Efeitos no Brasil

Redação enviada em 14/01/2018

Em 13 de maio de 1888, o Brasil sancionou a lei, a qual proibia a escravidão, teoricamente, em todo o território nacional. No entanto, a persistência dos empregadores em submeterem os seus trabalhadores a condição análoga à de escravo levou o governo a criar leis específicas que protegessem os empregados. A série de televisão norte-americana "Raízes" relata as dificuldades impostas à família de Kunta kinte, por serem escravos, tais como as jornadas excessivas de trabalho, as condições degradantes de trabalho e as punições aplicadas a eles. Dificuldades essas ainda vivenciadas em todo o país. O governo federal, em 1995, deu um grande passo na luta contra o trabalho escravo contemporâneo reconhecendo sua existência no território brasileiro e disponibilizando recursos financeiros para, em conjunto com a Organização Internacional do Trabalho(OIT), combatê-lo. Todavia, 22 anos depois, em 2017, o governo Temer efetivou, por meio de uma portaria, alterações no conceito de trabalho escravo, isto é, limita a atuação dos fiscais e do magistério. À proporção que medidas mais brandas são aplicadas contra estes empregadores, os seus efeitos se amplificam e mais trabalhadores são submetidos a essas situações sub-humanas. De acordo com Kara, hoje traficantes de escravos lucram entre 25 e 30 vezes mais do que aqueles dos séculos passados. Ademais, eles se favorecem, geralmente, do baixo grau de instrução do funcionário para induzi-los a aceitar falsas propostas trabalhistas, da situação irregular dos empregadores - como os imigrantes - para reter os seus documentos. Proporcionando às grandes empresas que já foram processadas por isso - tais como a Marisa, o McDonald's - a continuarem, uma vez que elas se apropriam da vulnerabilidade do seu empregado para obter o enriquecimento de forma ilícita. Pode-se perceber, portanto, que o combate ao trabalho escrevo necessita de mudanças imediatas, e não apenas um belo discurso eleitoral. Cabe ao governo, em parceria com o Ministério Público, a criação de leis mais severas que os coíbam e os proibiam de atuarem em licitações. À sociedade, deixando de consumir os seus produtos e repudiando quaisquer parcerias com estas organizações. Ao Departamento de Polícia, a criação de uma delegacia específica que possa gerenciar melhor os processos ajudando a desmantelar estes cartéis. Dessa forma, a lei Áurea, na prática, poderá abranger a todos.