A escravidão no Brasil se tratava da comercialização de homens, mulheres e crianças contra a sua vontade para que tivessem a obrigação de trabalhar nas lavouras ou no campo de atuação do senhor que os comprava, contra eles eram implicado castigos corporais, restrição alimentar muitos trabalhavam até a exaustão. Apesar de todas essas atrocidades os donos de escravos tinham orgulho e prestigio social, porém em 1888 a princesa Isabel assinou a lei Aurea para dar fim à escravidão, esse foi um processo gradual onde a mentalidade da sociedade evoluiu fazendo com que grande parte da população voltasse os olhos para toda aquela crueldade existente com a justificativa fútil de ganho monetário e enriquecimento individual. Em 1943 durante o Estado Novo, o presidente do Brasil Getúlio Vargas assinou a nova legislação de trabalho denominado Consolidação das leis de trabalho (CLT), que reagrupou todas as leis existentes no país a respeito do trabalho em um só código e também houve a criação de novas garantias aos funcionários como, por exemplo, o 13º salário. Tudo isso nos faz refletir sobre o grande processo que ocorreu para que o trabalho fosse aos poucos humanizado, todavia se pararmos para analisar a situação do trabalho atual vemos que apesar da escravidão ter perdido o prestigio social ela ainda existe e toma uma nova forma totalmente afastada dos olhos da sociedade ,nas cargas horárias excessivas , no baixa remuneração do trabalhador , nos porões onde famílias bolivianas e paraguaias são encarceradas para produção têxtil , no exaustivo corte de cana e na construção civil que se aproveitam de pessoas de baixa renda e de escolaridade menor ainda oriundas do nordeste brasileiro que vão para as áreas de expansão agrícola com esperança de uma vida digna e o governo atual ao invés de se preocupar com o bem estar populacional só volta seus interesses ao ganho de dinheiro e passa a usar a antiga definição para trabalho escravo, o cárcere e a tortura o que torna mais difícil identificar os trabalhos que infligem a dignidade humana. Uma possível solução para o problema seria uma fiscalização mais rigorosa da situação dos trabalhadores pelo órgão público responsável para que aja o cumprimento das leis garantidas aos funcionários , já que pode não haver denuncia por parte deles uma vez que muitos têm medo de perder seu emprego e assim o único sustento que conseguem para a família.