De acordo com Martin Luther King, grande líder dos movimentos civis dos negros, "A injustiça num lugar qualquer é uma ameaça à justiça em todo o lugar". De mesmo modo a escravidão contemporânea que, mesmo após avanços nos direitos civis, a situação persiste e reflete na sociedade brasileira, devido à baixa fiscalização que causa o aumento do número de escravos. Em uma primeira análise, observa-se que o combate ao trabalho escravo tem despencado ao longo dos anos. Segundo o Instituto de Estudos Socioeconômicos, o número de operações realizadas contra esse tipo de trabalho caiu cerca de 75% entre 2013 e 2017. Igualmente, destaca-se, que o número de pessoas forçadas a realizar algum tipo de serviço mostrou um aumento ao longo dos anos. Esse tipo de atividade é um crime contra a dignidade humana e medidas devem ser tomadas para combater o impasse. Diante dos argumentos supracitados, torna-se imprescindível que o Governo Federal, em parceria com o Ministério do Trabalho, invista na ampliação da fiscalização contra o trabalho escravo em todo o Brasil, por meio de visitas periódicas em empresas suspeitas de realizar qualquer tipo de trabalho que viole os direitos de algum cidadão. Nesse sentido, o intuito de tal medida, é erradicar aos poucos a escravidão contemporânea em todo o país. A ação que, iniciada no presente, é capaz de alterar o futuro de toda a sociedade brasileira.