Apesar de séculos depois da assinatura da lei áurea, no século XXI, o Brasil lida com a herança que carrega desde o período colonial, a escravidão, não aquela realizada em canaviais ou em plantações de pau-Brasil, mas a que ocorre em fábricas, fazendas, e plantações agrícolas, com jornadas exaustivas e condições degradantes. Mesmo que o trabalhador disponha de uma lei para protege-lo, não é suficiente para que acabe com a escravização contemporânea, que ocorre devido a vários fatores, como a penúria no lugar onde vivem, a única maneira dele sustentar a família, desse modo ele se submete a violências físicas e psicológicas. Alvos fáceis da escravidão, homens e jovens analfabetos, devido a sua força física e falta de escolaridade para garantir um emprego digno. Atualmente o maior catalizador para o trabalho escravo em qualquer país, e a chegada de imigrantes, principalmente os ilegais, que pela circunstância, são forçados, como maneira de sobrevivência Nessa perspectiva, onde milhares de pessoas são colocadas a situações humilhantes diariamente, é necessário que o Estado aumente o número de fiscalizações, crie lei trabalhistas mais rigorosas, e centros que ajudem imigrantes recém chegados a arranjarem um emprego.