É notório que a cada ano aumenta o índice de pessoas que trabalham em condições análogas a de um escravo. Dentre outros fatores que contribuem para a atual situação, tem a falta de fiscalização. A Constituição vigente, promulgada em 1988, denota, no artigo 193, que a ordem social tem por objetivo o bem-estar e as justiças sociais, porém, tal direito legal não está acontecendo na prática, uma vez que ainda há cidadãos que vivem em condições subumanas no trabalho, como o caso de trabalhadores que recebem um salário abaixo do previsto por lei. Como consequência, a alimentação é precária, o que pode ocasionar em uma maior taxa de mortalidade decorrente da desnutrição. Ademais, a falta de fiscalização colabora, de modo que, o contratador não tem receio em contratar inadequadamente um colaborador, pois são raros os casos em que a punição é severa, como previsto por lei, geralmente, a pena consiste apenas no pagamento do trabalhador. Diante do exposto, fica evidente que a raiz do problema não é o desemprego, mas, sim o descaso com as leis trabalhistas. Consequentemente, torna-se evidente a necessidade de uma tomada de medidas. Por conseguinte, o Ministério do Trabalho, em parceria com a Polícia Federal, deverá fazer campanhas, que visem a maior fiscalização e a conscientização dos trabalhadores de seus direitos. Desse modo, os índices de pessoas que trabalham em condições análogas a de um escravo diminuirão gradualmente. Só assim, a legislação brasileira será efetuada.