O Brasil foi um dos primeiros países a iniciar o combate a mão de obra escrava contemporânea, sendo reconhecido mundialmente como um dos mais efetivos pela organização internacional do trabalho. No entanto, ainda existe muitas problemáticas a serem enfrentadas, dentre elas está a falta de instrução educacional e o decaimento na fiscalização. Nesse sentido, grande parte da população que cai nas mãos dos exploradores, são pessoas que não possuem um nível de escolaridade suficiente para saber distinguir o trabalho digno do trabalho exploratório da dignidade humana. Isso tanto é verdade que conforme pesquisa feita pela universidade de campinas, ficou evidenciado nas entrevistas de pessoas resgatadas, que muitas relataram não saber de sua condição de escravo. Tal fato cria como consequência a impunidade de milhares de exploradores de mão de obra escrava. Outro fator que merece ser destacado, seria o decaimento na fiscalização nos últimos anos das localidades exploradoras, conforme o sítio de notícias da Uol, esse declínio chegou a 70 % em 2017. Prejudicando assim, a recuperação das pessoas em situação de exploração de mão de obra escrava e incentivando mais ainda os tomadores de serviço a cometerem abusos. Portanto, ainda que se tenha progredido em relação ao combate da mão de obra escrava no Brasil. É necessário haver mudanças de paradigmas que permitam a prevenção e a repressão de tais atrocidades, por meio de um aparelhamento educacional mais efetivo, ensinando os direitos trabalhistas para a população e paralelamente dar mais poderes para as autoridades competentes para combater, por meio de fiscalização mais severa, os tomadores de serviço. De tal modo, poderá haver uma progressão mais efetiva na luta contra a escravidão contemporânea e seus efeitos maléficos. Favor, corrigir de acordo com esse critério abaixo: Texto escrito com, no máximo, 30 linhas, em que serão avaliados: fidelidade ao tema, objetividade, coesão, coerência, progressão discursiva e aderência à norma culta. Nota de 0 a 10.