No ano de 1888, apesar do decreto da abolição da escravidão através da Lei Áurea, não garantiu inserção social ou qualquer amparo a esses ex-escravos, no qual, por muito tempo se manteve a estigma da etnia, no que tange ao negro, que era visto como um indivíduo que servia apenas para realizar trabalho que requer esforço braçal, restando sub-empregos nos quais permitiam apenas sua sub-existência. O filme "12 anos de escravidão", disponível no Netflix, aborda sobre um negro livre, que atrás de emprego, foi sequestrado e vendido como escravo, onde passa por dois senhores, que cada um, à sua maneira explora seus serviços. Ademais, fora das telas cinematográficas apesar da escravidão contemporânea não ocorrer da mesma maneira que a escravidão colonial, a persistência dessa problemática esta englobada em setores diferentes da hodiernidade, sendo elas o tráfico de seres humano, trabalho infantil e servidão sexual. Outrossim, faz-se necessário ressaltar que esses ex-escravos não se encontra em virtudes de coação ou violência, nem sempre nos setores rurais mas também nas áreas urbanas. Sendo casos de imigrantes que são submetidos a extensas jornadas de trabalho em razão de dívida e sem salário ou folga. Destarte medidas são necessárias para combater esse impasse, partindo do pressuposto de Mahatma Gandhi que afirma: "Temos de ser a mudança nas quais queremos ver." Portanto, faz-se necessário reforçar fiscalização com apoio da mídia e plataformas do Youtube e Instagram a fim de disseminar mais o público sobre o conhecimento dos gráficos apontados pelo site www.1folhauol.com.br, onde apresenta queda sobre os investimentos e resgates desses trabalhadores após o inicio do governo de Temer. E, por fim, torna-se essencial a participação de campanhas conscientizadoras, as quais informem as leis trabalhistas e os Órgãos que devem ser procurados em ocorrência da escravidão no mundo contemporâneo a fim de radicalizar essa problemática.