Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: A eficácia das ações de combate ao mosquito Aedes aegypti

Redação enviada em 09/03/2016

Desde o início do processo de colonização os recursos brasileiros são intensamente explorados, e as consequências disso são sentidas com os quadros de desequilíbrio ambiental em todo o país. Entre eles é válido ressaltar a infestação , em áreas urbanas, de mosquitos , principalmente do Aedes Aegypti -espécie que é vetor de doenças como febre amarela e chikungunya, dengue e o zika vírus. Entretanto, embora ao longo dos últimos anos a tentativa de remediar o desequilíbrio e acabar com esse mosquito tenha sido evidente, se mostrou ineficaz graças a um somatório de falhas. Dentre elas é valido destacar a responsabilidade da mídia em aumentar a dificuldade de acabar com o mosquito. Isso porque na corrida para entregar notícias antes de outros veículos, muitas vezes os portais lançam reportagens com informações incompletas como aconteceu em fevereiro deste ano quando saíram afirmações que o Zika Vírus seria transmitido pela saliva. Essa desinformação atrapalha na divulgação de pesquisas verdadeiras e tira a credibilidade da imprensa para divulgar formas de prevenção ao transmissor das doenças. Outra instituição que falha nesse combate é o governo. O fato de o país estar em uma crise econômica e política dificulta o direcionamento de recursos para a fiscalização de áreas com potencial para a reprodução do Aedes Aegypti, e de investimentos em pesquisas para a busca de novas técnicas de acabar com ele. Dessa forma a incidência do mosquito só tende a aumentar e seu controle fica sob responsabilidade da população. Essa por sua vez além de ser incapaz de resolver o problema sozinha, é uma das principais culpadas por sua persistência. Isso acontece pois, embora se tenha conhecimento que reprodução dessa espécie acontece em locais com águas limpas e paradas, a população não toma os devidos cuidados para evitar essa procriação, deixando no ambiente recipientes capazes de acumular água. Dessa forma a proliferação do mosquito e das doenças por ele causadas ao invés de serem combatida são estimuladas. Torna-se evidente, portanto, que acabar com o Aedes Aegypti requer esforços conjuntos entre a mídia, governo e a população. A imprensa deve se preocupar mais em "filtrar" as informações antes da divulgação. O Governo deve estabelecer o combate como prioridade, promovendo o financiamento e a união entre universidades e instituições de pesquisa a fim de buscar novas formas de controle ao mosquito. Além disso, cabe a sociedade atuar em seu papel local, principalmente no combate a possíveis criadouros do inseto em suas residências, trabalhos e escolas.