Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: A eficácia das ações de combate ao mosquito Aedes aegypti

Redação enviada em 07/03/2016

Desde a Idade Média, a humanidade depara-se com enfermidades avassaladoras que dizimam boa parte da população, podendo-se citar a peste negra. No contexto brasileiro e atual diversos fatores compilam para gerar a dimensão tomada por doenças e seus altos índice de mortalidade, como questões políticas de saúde, de cidadania e o clima contribuem para o surto de dengue,zika e chikungunya. Nessa perspectiva, entidades foram criadas, como a Fiocruz(Fundação Oswaldo Cruz) para pesquisas e elaboração de controle do mosquito Aedes Aegypti, vetor de diversas doenças, e que se instalou em território brasileiro, devido ao clima tropical e subtropical que atrelado ao grande volume pluviométrico favoreceu a procriação de larvas e continuidade de seu ciclo. Dessa forma, com o desenvolvimento do mosquito, a transmissão da dengue, zika e chicungunya se expandem e atingem um imenso número de pessoas. Além disso, os vírus das doenças citadas sofrem mutação o que torna, muitas vezes, impossível definir uma vacina, como prevenção para cessar esse surto. Nesse contexto, o período chuvoso somado ao acúmulo de lixo, terrenos baldios, falta de saneamento, falhas no sistema público de saúde e desconhecimento da população acerca da transmissão das enfermidades contribuíram para que 2015 obtivesse mais de um milhao e quatrocentos mil afetados com dengue, e 16 casos de zika nos estados do Rio Grande do Norte e Bahia, segundo Ministério da Saúde. Outro ponto relevante a destacar é a associação do zika vírus com casos de microcefalia e a síndrome de Guillain Barré, que seriam doenças raras, e que, atualmente, encontram-se em situação comum afetando principalmente a região nordeste do país. Em decorrência disso, o governo divulgou o Plano Nacional de Enfrentamento à Microcefalia. Segundo Denise Valle, pesquisadora da Fiocruz, o plano de combate tornou-se inviável para que a erradicação do mosquito seja eficaz. Dessa forma, torna-se necessário que o governo apresente políticas públicas de combate, com investimentos maçiços em saneamento, coleta de lixo, garantir que fiscais inspecionem áreas que foram mais atingidas e aumentar incentivos em pesquisas nas universidades e fundações específicas de infectologia com uso de mosquitos transgênicos estéreis. Além disso, cabe à mídia e às escolas lançarem campanhas , propagandas e palestras de prevenção e sobre o ciclo de vida do mosquito, incentivando assim, a sociedade a tomar medidas e precauções possíveis que amenizem a transmissão das doenças.