Um pequeno mosquito pode matar mais que uma guerra, pode afetar uma população inteira e esse é o famoso Aedes Aegypti de origem africana. Esse é o motivo de epidemias no Brasil, que causa a dengue, o zika vírus e a febre chikungunya. Além desse fato alarmante, o que preocupa é a situação de saúde pública que afeta ainda mais essas epidemias. Visto que, grande parte do surgimento das doenças de epidemias ocorreu com a chegada dos navios do tráfico negreiro no qual fazia o transporte dos escravos africanos, com o acumulo de poças d'água nos navios as espécies podiam se reproduzir e povoar o país, dando início ao primeiro caso de dengue no Recife. Com isso, os mosquitos passaram a se multiplicar cada vez mais, o que atinge uma parte da população e gera pânico uma vez que essas doenças podem levar a microcefalia, quando uma grávida é portadora de zika vírus e o bebê recém nascido é afetado, ou até mesmo a morte como há vários casos registrados no Brasil, a maioria deles concentrado na região Sudeste. Contudo, o problema está longe de ser resolvido, pois é inegável que a falta de recursos a saúde pública agrava a situação, já que em muitos casos não se obtêm o atendimento necessário para os pacientes em risco. Além disso, tem a falta de conscientização da sociedade, segundo o filósofo Platão "para mover o mundo, o primeiro passo é mover a si mesmo", o que provoca uma reflexão sobre como a atitude de cada um é importante para amenizar essas epidemias, todavia as pessoas não dão a devida importância sobre esse assunto e não executam de forma correta o seu papel. Portanto, medidas são necessárias para atenuar o problema que deve ser por meio da veiculação de campanhas nacionais junto às emissoras abertas de televisão, com o intuito de conscientizar a população de como é importante a ação de cada um, para que todos verifiquem se tem água parada em suas casas, ou locais onde a espécie pode se proliferar e que denunciem onde tenha o foco do mosquito. Torna-se necessário que o Governo Federal em parceria com o Ministério da Saúde aumente os repasses financeiros para os postos de saúde, com a finalidade de melhorar o atendimento a esses casos específicos. Ademais, a vigilância sanitária deve aumentar a fiscalização nas residências e multar aqueles que não tomam os devidos cuidados.