Se antes, efetivar o controle do mosquito Aedes Aegypti já era de extrema importância, por ser vetor dos vírus do zika, da dengue, da febre amarela e da chikungunya, a possível relação entre o zika vírus e a microcefalia, uma má formação encefálica, torna ainda mais indiscutível a necessidade no combate deste. O que percebe-se, no entanto, é que nem toda a sociedade está empenhada no combate deste artrópode. Muitos moradores não colaboram com o trabalho dos agentes sanitários, que passam nas habitações a procura de focos do mosquito, impedindo-os de entrar ou não os atendendo e, com isso, é necessário o auxílio da polícia para concretizar a tarefa na habitação. Uma atitude pueril que demonstra desrespeito e irresponsabilidade com a saúde pública. Além disso, a falta de informação sobre alguns quesitos também é uma problemática. O empasse que a sociedade enfrenta, referente a este vetor, não está na presença do mosquito, mas sim na presença de Aedes infectados. Muitas pessoas que estão com suspeita de alguma das patologias supracitadas não continuam a usar repelentes, pois acreditam que não há mais necessidade, por já estarem doentes. Porém, esta pessoa está em potencial para infectar outros mosquitos que possam vir a picá-la e, desta forma, repassar a doença. Logo, esforços devem ser somados. ONG’s podem realizar palestras em escolas e empresas, sanando dúvidas de grande parte da população sobre prevenção e os meios de combater o mosquito. Já aqueles que impedirem o trabalho dos agentes sanitários devem ser punidos com multas e trabalhos voluntários com os próprios agentes para, desta forma, conscientizar não só aos outros como a si próprio. Afinal, a prevenção é importante, mas o combate é eficaz e só será alcançado com o apoio de toda a sociedade.