Embora seus riscos sejam do conhecimento de grande parte da população, o aedes aegypti continua a fazer vítimas, não apenas no Brasil, mas em muitos países. Campanhas são divulgadas nas mídias, porém não há uma total conscientização por parte dos cidadãos quanto aos riscos associados ao mosquito e aos cuidados necessários ao lidar com ele, Além disso, é importante citar a negligência no processo de difusão de vacinas à toda a população contra as viroses transmitidas pelo inseto. É notável o empenho por parte do Poder Público e das mídias no que diz respeito a campanhas de incentivo ao combate do aedes aegypti. Porém, tal esforço ainda não foi suficiente, visto que muitas pessoas não possuem total conscientização quanto ao assunto, pensam ser o mosquito um problema distante de suas realidades. Assim, muitos indivíduos não fazem qualquer esforço a fim de atenuar o problema. Por exemplo: é fácil ver pessoas jogando lixo em terrenos baldios, há também quem tenha propriedades desocupadas que acabam virando um berçário do vetor e comprometem a saúde da vizinhança. Outrora, a febre amarela, que pode ser transmitida pelo aedes aegypti, fez milhares de vítimas. Porém, essa foi erradicada pela criação da vacina contra tal doença e universalização do acesso à essa vacina. Por isso, além de campanhas de combate ao mosquito, é fundamental que o Poder Público, em parceria com institutos de pesquisa ,invista na pesquisa a fim de acelerar a entrega de vacinas à população para erradicar doenças como a febre chikungunya ou a febre zika, sem esquecer da famosa dengue, que já conta com uma vacina autorizada no Brasil pela ANVISA que, no entanto, não está ainda totalmente difundida para a população. Pode-se concluir, portanto, que as ações de combate ao mosquito aedes aegypti ainda não são totalmente eficazes devido à parcial conscientização da população e à certa morosidade do Governo quanto às medidas de eliminação dos riscos de infecção pelos vírus causadores das doenças, que são transmitidos pelo mosquito referido. Assim, é mister que se ampliem as já existentes campanhas do Ministério da Súde difundidas pelas mídias visando à conscientização da sociedade, trazendo o problema para a realidade de cada um, mostrando que qualquer pessoa está sujeita a padecer as doenças transmitidas pelo inseto em questão. Além disso, é fundamental que o Poder Público, em parceria com universidades e institutos científicos, invista maciçamente em pesquisas a fim de acelerar o processo de difusão de vacinas contra as viroses que possuem como vetor o aedes aegypti, para que tais doenças sejam reduzidas ao patamar no qual está a febre amarela, ou seja, erradicada.