Os casos de microcefalia em recém-nascidos, relacionados ao Zika vírus, tem levado diversos países do mundo a cobrarem medidas mais eficazes dos órgãos públicos no combate ao vetor desse vírus, o Aedes aegypti. Esse mosquito, que se prolifera muito rápido, transmite , além do zika, a dengue e a febre chikungunya, que juntas, somam quase 2 milhões de casos, no Brasil. Logo, a cobrança recaí sobre os governos, porém, o que prejudica, de fato, o combate à essas doenças é o distanciamento entre o estado e a população. Mesmo com a medicina tão desenvolvida, a profilaxia mais eficaz é impedir a reprodução do mosquito, não deixando água parada. Algo que parece simples, mas basta um período de chuvas torrenciais e os números de casos aumentam significativamente. Isso prova que, mesmo com toda orientação de prevenção, a população não se conscientiza de que tem papel fundamental no combate, consequentemente, não podem cobrar medidas públicas se não fazem a sua própria parte. Contudo, os governos não se eximem da falta de eficácia no combate, visto que é importante a interação e comunicação entre eles e a população. Mais rápido do que a reprodução dos mosquitos, se espalham os boatos na internet. Diversos mitos sobre o Zika vírus foram espalhados e assustaram diversas mulheres grávidas, devido aos casos de microcefalias. Faltou interagir melhor com a sociedade, dando explicações e principalmente mostrando ao povo que estão sendo tomadas atitudes. Fica claro, portanto, que culpar um ou outro não resolve o problema, e sim a união da sociedade se faz necessária contra esse mosquito. A própria população deve passar a fiscalizar, ao ver algum vizinho que não tem colaborado, deve-se ligar à algum órgão público, que se especialize em ir até o local e eliminar os focos de água parada. Além disso, é necessário uma maior comunicação entre o governo e a população, podendo se utilizar principalmente das redes sociais,tornando-se mais transparente. Passou da hora de acabar com o Aedes aegypti.