Título da redação:

O Odioso do Egito e seus males no Brasil

Proposta: A eficácia das ações de combate ao mosquito Aedes aegypti

Redação enviada em 01/08/2016

O Brasil, a despeito de ocupar o posto de sexta maior economia mundial, permanece apresentando problemas que não se coadunam com tal status. As ineficazes ações de combate ao mosquito Aedes Aegypti, têm origem na displicência da sociedade e do poder constituído. Assim sendo, como na biologia, é preciso mutualismo, entre sociedade e governos, a fim reverter esse quadro calamitoso. Em primeiro lugar, sabe-se que os primeiros relatos de dengue, doença provocada pelo mosquito Aedes Aegypti, datam do final do século XIX, em Curitiba, no Paraná, e do início do século XX, em Niterói, no Rio de Janeiro. Contudo, mesmo com o passar dos séculos, o Governo Federal, os Estaduais e Municipais têm elaborado leis, todavia, brandas, no tocante às potencialidades danosas do Aedes e, por conseguinte, também não investem recursos suficientes, erros que se perpetuam por décadas. Nesse âmbito, temos à sociedade não corroborando, por exemplo: pessoas se esquecem de limpar, periodicamente, as caixas d'água de suas residências, não armazenam o lixo doméstico corretamente, etc. Portanto, devido a tal descaso, o Aedes, hoje, assola governos e sociedade, ocasionando enfermidades muito piores que aquela. Ademais, os descuidos da sociedade e governos em geral, abriram espaços para o "Odioso do Egito"(Aedes Aegypti), evoluir, trazendo então, doenças gravíssimas, como a zica, doença causadora da microcefalia em bebês, e febre chikungunya. Em todo país, já foram registrados mais de 1.434 casos só de microcefalia, segundo Ministério da Saúde. Portanto, tal cenário é, no mínimo, uma vergonha à nação brasileira, haja vista, se tratar de apenas um mosquito, porém, com a dogmática displicência da sociedade e poder público, o Aedes ganhou forças destrutivas de um "tanque de guerra". Decorre, do exposto, que é preciso adotar medidas específicas, urgentes e eficazes no combate ao Aedes Aegypti. Primeiro, o Governo Federal deve elaborar emendas constitucionais específicas ao combate do mosquito vetor, nas quais, deverá se estipular maiores recursos aos estados e, inserir medidas de punições severas a estes e a qualquer cidadão que não cumpra os preceitos legais, como: a ausência de efetivo controle por parte dos estados e municípios, por exemplo, não disporem de número adequado de profissionais especialistas no controle do mosquito. Segundo, caberá a União, Estados e Municípios instituírem campanhas publicitárias educativas nos diversos veículos radiodifusores (focadas no controle do Aedes Aegypti). Assim sendo, será possível ensinar as crianças, jovens e adolescentes, além de promover a reeducação da sociedade em geral, pois, segundo Immanuel Kant, " O ser humano é a única criatura que precisa ser educada".