Título da redação:

Em busca de uma comoção mútua contra o Aedes Aegypti

Tema de redação: A eficácia das ações de combate ao mosquito Aedes aegypti

Redação enviada em 22/03/2016

Pergunte a um cidadão o que fazer a fim de combater a proliferação do mosquito Aedes Aegypt, e ele responderá: “deve-se manter caixas d’água fechadas, lavar semanalmente a vasilha de água dos animais de estimação, virar a boca das garrafas para baixo, não deixar lixo acumulado...”. Entretanto, se a população sabe o que fazer para evitar a reprodução do vetor, por que se têm observado um aumento dos casos de doenças causadas por este? Porque há fala de conscientização, da população, em relação à importância de se evitar essas doenças e, do governo, em relação à importância da limpeza das ruas e do saneamento básico. Em relação a responsabilidade da população, há muita informação sobre o que se deve fazer, mas há pouca ação. As pessoas não costumam se preocupar de fato em cuidar de seu quintal e, muito menos, do seu bairro, de maneira a evitar o possível acúmulo de água parada. Isso provavelmente ocorre por conta de uma falta de sensibilização em relação ao real perigo de tais doenças. Já em relação às atitudes governamentais, deve-se ressaltar a importância de que nada adianta as pessoas cuidarem de suas casas, ou até mesmo de seus bairros, se há bairros sem serviços de saneamento básico, ou se há lixões a céu aberto na cidade, ou ainda se há ruas com buracos que acumulam água da chuva. O cuidado com a cidade deve ser uma prioridade quando se fala em Aedes Aegypti. Diante dos fatos expostos, pode-se inferir que, visando o papel da população e do governo diante dessa situação, é de extrema importância a participação mútua de vários ministérios, como o da educação, da saúde e da cidade, em prol da luta contra o mosquito. O ministério da educação deve garantir que todos jovens e crianças conheçam o vírus e tenham consciência da importância de detê-lo – além de saberem como fazer isso. O ministério da saúde deve realizar multidões visando a conscientização das pessoas mais velhas e a segurança das casas, para que estas não venham a ser berços para o inseto. Já o ministério da cidade deve cuidar para que não haja possíveis locais que acumulem água nos centros urbanos – como lixões, esgoto a céu aberto etc.