Conhecido principalmente como "mosquito da dengue", o Aedes Aegypti é o mosquito transmissor de três doença: dengue (a mais perigosa), febre chikungunya, e vírus zika(suposto causador de microcefalia).Esse último, o mais recente no Brasil, já se tornou alvo dos noticiários devido ao crescimento de casos no país. Esse mosquito tão potente vem preocupando os cidadãos, pois seu único modo de combate é a prevenção, uma vez que ainda, não se tem uma cura imediata. O aumento do números de casos dessas doenças e das complicações na saúde da população, nos faz questionar a eficiência das ações de combate ao transmissor e se a prevenção, como forma de combate, realmente acontece. O Aedes Aegypti vem tornando-se uma praga que precisa ser aniquilada, contudo, mesmo com a orientação visando o conhecimento sobre o inseto, que chega à comunidade através dos meios de comunicação, dos agentes de saúde e das ações do governo, são, na maioria das vezes, tratadas com negligência pela sociedade. Fatores como crescimento populacional e urbanização desorganizada, água parada em vasos, garras e pneus, falta de higiene nos domicílios e a ausência de instrução, são causas determinantes que colaboram para proliferação do mosquito. A única saída para a redução da propagação dessas doenças até então, seria a prevenção. Jacques Bosset estava certo ao afirma que a saúde depende mais das precauções do que dos médicos. Visto isso, a solução mais adequada para o problema seria a eliminação total do vetor, através de políticas de intervenção na continuidade de reprodução. É importante que medidas de controle físico ( encontrar e eliminar os criadouros); controle biológico (consiste no uso de organismos que afetam a população do mosquito) e controle químico (realizado com uso de inseticidas) sejam adotadas. Portanto, é indispensável que a sociedade fique atenta e que juntamente com o governo, trabalhe com objetivo de extinguir o Ades Aegypti. A disseminação de informação deve ser ampliada, afim de que todos possam ter conhecimento do papel que tem a cumprir. É necessário reforçar o trabalho dos agentes de saúde, para que eles possam atuar de forma eficiente orientando sobre as medidas a serem tomadas. Por fim, é fundamental que as pessoas atuem em suas próprias casas evitando qualquer tipo de acúmulo de água que possa servir de criadouro, e principalmente, é essencial que a população tenha consciência de que o combate ao mosquito deve ser constante.