A Dengue, grande mau de 2015 no Brasil, já ultrapassa a margem de 1 milhão de casos em apenas um ano. O mosquito vetor da doença esta espalhado por todo território brasileiro, o que tem tornado a exterminação deste mosquito cada vez mais difícil, de forma que, pela falta de eficácia no combate, o numero de vitimas só tende a aumentar. O vetor da Dengue é um mosquito chamado Aedes Aegypte, contudo, possui somente a fêmea como transmissora. Em períodos de reprodução a fêmea se alimenta de sangue humano em busca de nutrientes para os ovos que estão gerando, porém quando se alimentam de sangue, transmitem através da saliva o soro tipo Denv, que ocasiona a doença Dengue. O A. Eagypte além de transmitir a Dengue, também é vetor da Zica e chikungunya, possuindo alguns sintomas semelhantes, como: dores retro oculares, no corpo e articulações, alem de febre alta, enjôos e em casos hemorragia, podendo chegar ao óbito. Em 2015, segundo o Ministério da Saúde, o Brasil teve índice recorde de 1,6 milhões de casos de Dengue. O Brasil possui um clima tropical que é favorável para o desenvolvimento do mosquito, logo, em época de chuva a fêmea encontra vários focos para depositar seus ovos, como lugares que é favorável para o acumulo de água limpa e parada. Os ovos do A. Eagypte aguentam até 450 dias em dissecação, possuindo sua eclosão dentro deste período quando entra em contato com a água. A Dengue teve seus primeiros casos no Brasil na década de 80, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), se tornando assim umas das doenças mais difíceis de ser contida. Quando não existe a eliminação dos focos de mosquitos em meio urbano, a conseqüência esperada é que jamais acabe o desenvolvimento do mesmo dentro das cidades. Levando em consideração o que foi mencionado, entende-se que a população vem sofrendo com a epidemia da doença Dengue há anos, causada pelo vetor A. Eagypse, fato que só tende a piorar se não tiver uma intervenção eficaz. Para evitar que futuramente mais pessoas contraiam a Dengue se faz necessário por parte da Organização Mundial da Saúde (OMS) em conjunto com o instituto Butantã desenvolver vacinas, de forma que previna o contagio da doença em humanos, de modo que acabe com a epidemia que se repete cada ano. É preciso também que a receita federal invista parte de impostos arrecadados em campanhas midiáticas e projetos sociais, em parceria com o governo federal e meios da mídia, a fim de conscientizar a população no combate aos focos do mosquito, levando assim de crianças a idosos o conhecimento necessário para exterminar o Aedes Eagypte.