O Aedes Aegypti é atualmente um transmissor de diversas doenças epidêmicas como a dengue, a febre chikungunya e a Zika, todas da família Flaviviridae. Medidas estão sendo tomadas no decorrer dos anos para o combate e a eliminação desses mosquitos, mas parece que não estão sendo o suficientes. Uma das medidas tomadas pelo Governo Federal foi disponibilizar larvicidas para eliminar o vetor do vírus da Dengue, principalmente no Nordeste que é uma das regiões mais afetadas pelo mosquito. Segundo notícias publicadas na revista científica brasileira "Pesquisa FAPESP", aqueles que são contrários às informações de que os casos de microcefalia nos recém nascidos tem relação com a Zika defendem a hipótese de que esses mesmo larvicidas tenham sido a causa da doença nos bebês. Outra importante medida tomada pelo Governo com a ajuda da ciência foi liberar uma grande quantidade de mosquitos machos transgênicos que, do cruzamento destes com as fêmeas, a nova prole morre antes de atingir a fase adulta, não dando tempo de se reproduzir. Além das visitas que já foram feitas pelas Forças Armadas às centenas de residências com a intenção de eliminar os focos de água parada, que é onde os mosquitos se reproduzem. Ou seja, inúmeras são as medidas que o Governo está tomando para o combate ao mosquito mas, segundo o Ministério da Saúde, são registrados mais de um milhão de casos de Dengue por ano. O mosquito Aedes é encontrado principalmente em zonas urbanas, é um mosquito considerado diurno, e gosta de colocar seus ovos em água não necessariamente limpa, ou seja, ele é totalmente adaptado ao cotidiano das pessoas. De nada adianta o Governo tomar diversas medidas se a população não se conscientizar em fazer a sua parte, que é não deixar potes acumulando água parada, limpar as caixas de água mensalmente, encher com areia os vasos de planta até a borda... Um mosquito não é mais forte que a população, desde que esta faça a sua parte.