O Aedes aegypti como indica sua espécie, é originário do Egito, desembarcou no Brasil no século XIX e desde então, o país trava uma batalha para sua erradicação. O mosquito transmite doenças virais como a dengue, zika e chikungunya. Estas, podem levar a morte, e atualmente tem sido associadas também ao desenvolvimento da microcefalia. Segundo o ministério da Saúde, o Brasil já registrou 802.249 casos prováveis de dengue e 91.387 casos de zika até abril de 2016. A derrota na batalha contra o mosquito está associada ao descaso do governo, que ao mesmo tempo que desenvolve campanhas de conscientização sobre os perigos da proliferação do mosquito, parece cegar-se em meio a lixões e esgotos ainda a céu aberto em todo o país, bem como a população, que mesmo recebendo instruções de como prevenir a reprodução do mosquito, não toma medidas preventivas. Como alternativa, a Prefeitura de Piracicaba(SP) lançou um programa de erradicação do mosquito, criando uma indústria que produz um mosquito geneticamente modificado, que serão soltos na natureza e produzirão uma prole estéril. A fábrica com área de 5 mil metros quadrados terá capacidade de produzir 60 milhões de mosquitos e gerar 200 empregos. A alternativa é ótima para cidades com elevado número de ocorrência do mosquito, mas a nível de país, torna-se cara, pois a fábrica custou a prefeitura de Piracicaba um total de 3.7 milhões de reais. Tendo em vista o crescimento desordenado das cidades, deixando o saneamento básico cada vez mais difícil de ser distribuído a todas as cidades, cabe a sociedade a conscientização sobre a prevenção em suas casas., tornando a limpeza de pátios e eliminação de possíveis focos uma rotina a ser feita semanalmente. Parafraseando Frank Crane: “Hábitos são mais seguros que regras; você não precisa mantê-los. Eles mantêm você.”