Título da redação:

Aedes Aegypti: combata você também

Tema de redação: A eficácia das ações de combate ao mosquito Aedes aegypti

Redação enviada em 30/12/2015

Nas últimas décadas, o Brasil e outros países têm convivido com um grande perigo: o mosquito Aedes Aegypti. O risco ocasionado por ele é a transmissão de algumas doenças, como a dengue, a chikugunya e, também, a zika. De fato, ações de combate devem ser tomadas entre governo e população, de forma conjunta, a fim de que seja alcançada certa eficiência. Segundo Rousseau, os governos só existem devido a um “contrato social”, ou seja, um acordo entre governantes e governados, para que qualquer medida seja eficaz. Entretanto, mesmo havendo diversas maneiras de combate, a população brasileira não tem enfrentado este problema de forma atuante e ao lado do governo. Atualmente, as forças de Mobilização e Combate desse sério perigo, que apavora a todos, têm enfrentado alguns obstáculos, na hora em que vão ao combate do mosquito, como a ausência dos proprietários da casa ou a resistência a receber aos agentes de saúde. Embora haja números bastante expressivos neste ano, como quase um milhão de possíveis casos de dengue, aproximadamente dois milhões de ocorrências de chikugunya e a recente ameaça: o zika vírus, boa parte dos brasileiros parecem não se incomodar com o risco eminente, quando ignoram as medidas tomadas pelo governo, como forma de prevenção. Logo, sem a atuação da população contra este mal, pouco poderá ser feito pelas autoridades. Além disso, vale lembrar que muitos indivíduos acreditam que focos de reprodução do Aedes Aegypti não possam ocorrer em suas residências. Como consequência deste fato, há um aumento considerável no número de mosquitos, que, consequentemente, influenciam na transmissão das doenças supracitadas. Então, a menos que a população não promova ações de extermínio ao principal causador dessa problemática, como limpar e higienizar possíveis focos do mosquito, não será possível combate-lo de maneira eficaz. Ademais, quem não cuida e previne a casa contra esse mal, fazendo o básico, está sendo ilícito frente ao direito coletivo de um meio ambiente sadio, que é previsto em lei. Portanto, o combate ao mosquito Aedes Aegypti não tem sido eficiente, visto que o povo brasileiro não está agindo de maneira colaborativa juntamente com o seu governo, além de não seguir o pensamento de Rousseau, quando não cumpre a sua parte do “contrato social”. Sendo assim, a população deve atuar e combate-lo, utilizando-se das ações básicas, para que seja evitado a reprodução dessa espécie; o governo deve manter as ações tomadas, como o atendimento aos infectados, a fim de que sejam tratados; e a mídia deve informar sobre os riscos e prevenções a serem praticadas, utilizando-se de campanhas, visando assim, conscientizar. Este cenário poderá ser, pois, modificado somente se todos agirem juntos.