O Aedes aegypti, mosquito vetor da dengue, da febre chikungunya, da febre amarela e da febre causada pelo zika vírus, coloca ovos em recipientes com água parada e requer muita atenção e cuidado tanto da população quanto do governo. Este último vem tomando muitas ações voltadas à prevenção do aparecimento do mosquito, entretanto, a incidência do mesmo aumentou muito no último ano, o que mostra que tais ações não estão sendo suficientemente eficazes. A questão da prevenção é um assunto muito delicado, pois se trata de um cuidado que começa na residência de cada cidadão. Muitas pessoas negligenciam os cuidados que devem ser tomados, assim como há pessoas que não tomam tais cuidados por ignorância. A ocorrência de equívocos cometidos pela população também dificulta o combate, como, por exemplo, colocar pouca areia nos vasos de plantas quando estes devem, na verdade, ser preenchidos até a borda. Outros erros são pensar que o mosquito se reproduz apenas em água limpa e que objetos como aquários devem ser limpos apenas de vez em quando, sendo que são cuidados que precisam ser tomados semanalmente. A falta de saneamento básico adequado (rede de esgoto ou afim e coleta regular de lixo) e o abastecimento irregular de água em muitas regiões são outros fatores que estimulam o aparecimento do Aedes. Para que as ações de combate tomadas por parte do governo e da população sejam eficazes, é imprescindível que cada indivíduo faça sua parte, eliminando os possíveis locais de foco do mosquito. Esta atitude pode ser estimulada por meio de campanhas de conscientização em meios públicos. Além disso, o governo deve melhorar as condições de saneamento e abastecimento de água, continuando também com os multirões e inspeções residenciais realizadas por agentes de saúde, buscando atingir, assim, o maior número de pessoas possível.