A “guerra” contra o mosquito Aedes aegypti está presente em parte da sociedade mundial, em países africanos, por exemplo. No século passado no Brasil, esse mosquito foi o responsável pela epidemia de febre amarela no país, principalmente na cidade do Rio de Janeiro, porém o sanitarista Oswaldo Cruz juntamente com o Serviço de Profilaxia da Febre Amarela, conseguiu irradiar o vetor em 1955, mas o relaxamento das medidas de prevenção permitiu o seu retorno poucos anos depois. Com o passar dos anos foi se descobrindo que esse mosquitinho seria o responsável por causar outras doenças, zika, dengue e febre chikungunya, além da já conhecida febre amarela. Recentemente foi confirmada a relação da microcefalia - uma má formação do cérebro durante a gestação - com o Zika Vírus, transmitido por ele. Além de todas essas patologias vem sendo investigada a relação do Aedes Aegypti com a Síndrome Paralisante de Guillain Barré. No ano de 2016, a organização mundial da saúde – OMS – declarou emergência internacional por causa do Zika Vírus, a organização pediu que aumentasse os esforços para evitar o desenvolvimento do mosquito, e assim diminuir os casos dessa doença e de outras causadas pelo mesmo vetor, o Aedes Aegypti. Hoje não se tem como realizar as mesmas medidas tomadas por Oswaldo Cruz há 100 anos, devido principalmente a grande mobilidade da população. Em poucas horas, uma pessoa infectado sai de Curitiba e vai para São Paulo, pronto para ser picado por um mosquito que disseminará o vírus, por exemplo. A não eficácia no combate ao Aedes Aegypti se deve apenas a falta de conscientização da sociedade, pois a União juntamente com os governos federais e municipais vem fazendo a sua parte mobilizando agentes sanitários para visitar residências e eliminar possíveis focos do mosquito, além de financiarem a aplicação de inseticidas, por exemplo. Portanto, a única medida que se pode ser realizada é a mobilização da população contra o vetor, através de campanhas de educação da sociedade para eliminar os focos de água parada, onde o mosquito se desenvolve.