A autorização da doação de órgãos no Brasil, é feita pela família do falecido, pôs não há nenhuma obrigação regida por lei de fazer a doação. Essa prática possivelmente diminui o acesso de órgãos para quem precisa de algum transplante. Vale ressaltar que o processo de doação de órgãos sofre um dilema ético e religioso, no qual há existência de dúvidas dos familiares no momento da decisão, seja ela por morte encefálica ou por qualquer outro motivo. A religião também é um impasse, pois muitos familiares usam a fé divina como esperança de falecido voltar a vida, processo esse que é impossível ainda, considerando a medicina atual, quando se trata de morte encefálica. Somado a isso, a recusa na doação, decorre uma falha no conhecimento sobre o assunto, conta a orientadora profissional de enfermagem, Maria Cristina Massarolo. Com essa declaração, é evidente que há falha na educação a respeito do ensino sobre o processo de doação de órgãos e a importância de ser um doador. Esse problema é um tabu a ser quebrado na sociedade e as campanhas publicitarias de incentivo, ainda são insuficientes. É necessário medidas para garantir maior numero de doador no Brasil. Por meio do Poder Legislativo, deve criar uma lei que será imposta pelo Poder Judiciário à toda pessoa que venha falecer, seja um doador ser for compatível o órgão para quem precisa. Para quem não quer ser um doador, ela deve se esclarecer o motivo de não querer ser um doador em qualquer central do cidadão. Com essa medida o numero de pessoas na fila de espera diminuirá, já que irá ter mais pessoas doando.