Título da redação:

Quantas vidas a sua pode salvar?

Proposta: A doação de órgãos no Brasil e seus principais desafios

Redação enviada em 01/11/2017

No Brasil muito se fala da doação de órgãos, mais pouco se faz. Sem iniciativa da população, nem das famílias, o ato de ser um doador é pouco visto sendo de extrema importância, havendo milhares de pacientes a espera de um gesto solidário, visto que esses doadores já faleceram e não necessitam dos órgãos que possam ser doados. Em meio ao caos nos hospitais, a esperança prevalece, tendo em vista que no Brasil encontram-se hemocentros e profissionais qualificados, concluindo-se que a falta de interesse vem da população que se torna ligeiramente acomodada, pelo simples fato de não precisar de uma doação, ou não saber a opinião do falecido, que não deixa nada assinado e nem o governo se move para estabelecer uma lei que facilite a tomada de decisão. Igualmente, é possível observar que a mídia poderia ser uma grande colaboradora tomando iniciativas que corrobore o sucesso na doação e acabe de alguma forma aconselhando e orientando as famílias, como diria Martim Luther King “Toda hora é hora de fazer aquilo que é certo”, expondo que não existem barreiras quando se quer fazer o bem e o tempo de fazer é você que escolhe, tendo em vista que das mortes encefálicas menos da metade dessas pessoas doam os órgãos, dados da Associação Brasileira de transplante de órgãos (ABTO), que são preocupantes e que pode se reverter havendo mais conscientização. Tendo em vista os aspectos observados, é notório que o governo, junto com o ministério da saúde, precisam organizar palestras em escolas e eventos sobre a importância da doação, colaborando assim com o aumento de doadores e expandindo conhecimentos a respeito, a implantação de uma lei criada pela justiça federal, que obrigue todos que completarem 18 anos à fazer sua escolha sobre o destino dos seus órgãos e qual será sua atitude após o falecimento, contribuindo assim para o adiantamento de autopsias e retirada dos órgãos que necessitam na maioria das vezes uma agilidade, para que tudo saia conforme planejado, com pouco riscos dos órgãos não servirem.