Comumente, observa-se através das mídias televisivas ou sociais, que o Brasil vem enfrentando diversos desafios relacionados á doação de órgãos no país. Um dos fatores constituintes desse problema é o impedimento familiar que pode estar intimamente ligado com a falta de informação sobre a irreversibilidade de uma morte encefálica, tal como também a preceitos culturais e religiosos da família. Embora, a doação de órgãos não seja aceita por muitas famílias no país, o Brasil se encontra no ranking intermediário crescente a cada ano, tendo um aumento de 15,7% no primeiro semestre de 2017 segundo os dados informativos do Ministério da Saúde. Entretanto, cerca de 70 mil pessoas ainda estão na espera por um transplante de rim e outros órgãos, e com a negação por parte dos familiares, a doação se torna um caminho árduo e incerto para os pacientes que estão à espera. Segundo Martin Luther King, líder dos direitos civis, diz em uma de suas citações: "Toda hora é hora de fazer o que é certo.", a falta de instrução e informação sobre a doação de orgãos é um dos motivos que mais impedem o potencial doador, assim como a intervenção cultural religiosa que sobrepõe a decisão familiar, por pensarem que o indivíduo poderá melhorar, mas que na verdade suas funções neurológicas se encontram ausentes e sejam permanentes e irreversível. Levando-se em consideração esses aspectos, o governo federal juntamente com o Ministério das Comunicações e o Ministério da Saúde, portanto, deve incentivar as pessoas por meio de recursos midiáticos como propagandas televisivas e palestras nos locais da área da saúde, abordando a importância do diálogo familiar sobre a doação de seus órgãos, propiciando a longevidade de muitos pacientes que necessitam de um transplante.